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Conheça a Google Play, loja de aplicativos e conteúdo do Android

Serviço oferece livros, filmes e programas para smartphones e tablets com sistema do Google. Veja dicas para usar o serviço com segurança

smartphone com sistema google

Com mais de 700 mil aplicativos, além de milhares de livros e filmes, a Google Play é loja de aplicativos oficial do Android, sistema operacional do Google incluído em celulares de vários fabricantes. Para comprar algo na Google Play, basta ter uma conta no Google e possuir um cartão de crédito ou débito válido.

Um dos maiores atrativos da Google Play está nos recursos de gerenciamento de dispositivo. Muitas vezes ignoradas por quem comprou seu primeiro smartphone, essas ferramentas agilizam muito a instalação de aplicativos nos celulares com Android.

 

Na Google Play, todo o conteúdo digital está em nuvem. Portanto, tudo que é adquirido pode ser acessado de qualquer dispositivo móvel com Android, bem como de qualquer computador com um navegador de internet compatível.

Isso pode ser feito sem a necessidade de sincronização entre aparelhos ou uso de um aplicativo para transferir o conteúdo do computador, como, por exemplo, o iTunes.

Muitos usuários novatos usam a Google Play apenas por meio do smartphone e não aproveitam os recursos da versão para PCs. Um dos mais úteis é a possiblidade de instalar aplicativos no smartphone mesmo quando se está longe dele. Ao escolher um aplicativo na loja por meio do computador, ele é automaticamente enviado para o aparelho. 

Outra vantagem é que, depois de comprado, um aplicativo ou conteúdo fica disponível para todos os aparelhos Android do usuário. Assim é possível, por exemplo, começar a ler um livro digital no computador e terminá-lo depois em um tablet ou smartphone.

A Google Play permite armazenar em nuvem até 20 mil músicas compradas ou enviadas. Os vídeos ainda não podem ser enviados como no Youtube, o que faz do Google Play somente uma locadora neste sentido. E nem todos os vídeos estão disponíveis para todos os países. O Google, por enquanto, direciona quais conteúdos podem ser acessados ou comprados por cada país. 

Segurança na Google Play

Os casos de aplicativos maliciosos no Android são conhecidos. Há casos documentados de aplicativos que roubam de número de cartões de crédito, senhas de banco, senhas de redes sociais e outras informações particulares.

 

Essas falhas decorrem da pouca vigilância do Google em relação aos aplicativos publicados na Google Play. Como não existe um rígida regulamentação, qualquer desenvolvedor pode adicionar à Google Play seus aplicativos.

O Google tem um sistema de verificação de aplicativos, o Google Bouncer, mas este sistema muitas vezes é ineficaz. Por consequência, aplicativos com funcionalidades ou códigos maliciosos são aprovados e liberados para serem oferecidos na Google Play.

Por isso, é necessário tomar algumas medidas para evitar aplicativos nocivos ao aparelho. Veja alguma dicas:

-- Desconfie de jogos muito parecidos com games de sucesso como Angry Birds ou Temple Run. Jogos são uma das categorias com maior incidência de aplicativos maliciosos.

-- Desconfie também de aplicativos que prometem funções boas demais para serem verdade, como "entre em qualquer rede sem fio mesmo sem senha", "acesse de graça sites pagos" e outros. 

-- Antes de baixar, verifique o nome do desenvolvedor. Veja sua página no Google Play e verifique se ele tem outros aplicativos à disposição. Procure também o site do desenvolvedor.

-- Verifique também os comentários do aplicativo. Caso ele tenha muitas notas baixas ou reclamações de outros internautas, é provável que exista algo de errado com ele.

-- Se você é do tipo que baixa aplicativos constantemente, pode valer a pena também instalar um antivírus para Android. Mas leve em conta que este tipo de aplicativo costuma consumir bastante memória, o que pode ser um problema em aparelhos básicos. 

Caso suspeite de algum aplicativo, mande um e-mail para (security@android.com). Assim, o Google é alertado sobre o problema e pode verificar se o aplicativo é ou não malicioso e, em caso positivo, eliminá-lo da loja.

Fonte: Mauricio Coelho , para o iG Tecnologia | 


 

CES 2013: Fabricantes de celulares correm para participar do ano do "phablet"

Depois da Samsung, fabricantes como Huawei e ZTE pretendem lançar smartphones com tela maior, semelhante a de tablets 

CINGAPURA/HONG KONG - O nome pode ser phablet, phonelet, tweener ou super smartphone, mas o fato é que os celulares grandalhões --com tamanho mais próximo a um tablet do que a um smartphone de dois anos atrás-- chegaram para ficar.

super smartphone

Sucesso surpreendente em 2012, esses aparelhos estão atraindo mais usuários e mais fabricantes de celulares, e determinando a maneira como consumimos conteúdo.

"Nossa expectativa é de que 2013 seja o ano do Phablet", disse Neil Mawston, diretor executivo da Strategy Analytics, uma consultoria internacional de comunicação móvel sediada no Reino Unido.

A Samsung Electronics criou o segmento com seu Galaxy Note , ainda que ele inicialmente tenha causado zombarias, e agora outras fabricantes estão na corrida para recuperar o atraso.

Na Consumer Electronics Show, que acontece esta semana em Las Vegas (EUA), as gigantes chinesas de telecomunicações ZTE e Huawei Technologies lançarão novos phablets.

A ZTE, que colaborou com o designer italiano Stefano Giovannoni para criar o phablet Nubia, deve lançar o Grand S, com tela de cinco polegadas, enquanto a Huawei lança o Ascent Mate, com uma enorme tela de 6,1 polegadas, apenas um pouco menor que o tablet Kindle Fire , da Amazon.

"Os usuários perceberam que um smartphone com tela de quase cinco polegadas não é assim tão desconfortável", disse Joshua Flood, analista sênior da ABI research, no Reino Unido.

O avanço no uso dos phablets pode ser associado a uma confluência de tendências. Os usuários preferem telas grandes porque estão consumindo mais conteúdo visual do que antes em seus aparelhos móveis e usando-os menos para chamadas de voz --o ponto fraco dos phablets.

E, embora os tablets equipados apenas com acesso Wi-Fi estejam ganhando popularidade, o interesse dos consumidores por aparelhos que combinam o melhor dos smartphones e tablets para uso móvel também está em ascensão.

De acordo com o mais recente Ericsson Mobility Report, o tráfego mensal de dados de cada smartphone deve crescer em quatro vezes até 2018, para 1,9 mil megabytes. O resultado será um crescimento de 400% no mercado de phablets, para 135 bilhões de dólares em três anos, de acordo com o Barclays.

Os embarques de aparelhos com telas de cinco polegadas ou mais crescerão em 900%, para 228 milhões de unidades, no período, embora as estatísticas variem pela dificuldade em determinar a separação dos segmentos de smartphones e phablets.

 7/01/2013 | Fonte Reuters

 

A mulher responsável pelo sucesso do Windows 8

Julie Larson-Green comanda a reformulação do sistema operacional que precisa acompanhar o ritmo de uma indústria hoje dominada por telefones e tablets.

Como chefe de desenvolvimento de produtos Windows na Microsoft, Julie Larson-Green é responsável por um software usado por 1,3 bilhão de pessoas no mundo todo. Ela é também a pessoa que comanda a campanha para apresentar o máximo possível dessas pessoas ao Windows 8, a dramática reformulação do sistema operacional que precisa ter sucesso se a Microsoft pretende acompanhar o ritmo de uma indústria da computação hoje mais voltada a telefones e tablets do que a desktops.

O Windows 8 abandona traços de design familiares aos usuários do Windows desde 1995, introduzindo interfaces mais simples e ousadas, criadas para funcionar com uma tela sensível ao toque. O lançamento do Surface, dispositivo entre um tablet e um laptop, também vê a Microsoft quebrar sua tradição de deixar a construção do hardware a outras empresas.

Foto: divulgação.Julie Larson-Green comanda a reformulação do sistema operacional que precisa acompanhar o ritmo de uma indústria hoje dominada por telefones e tablets


Julie Larson-Green assumiu recentemente o cargo de desenvolvimento do Windows e tem como tarefa encorajar os usuários a migrarem para o Windows 8.

Larson-Green assumiu o cargo há algumas semanas, depois que o veterano Steven Sinofsky saiu em meio a rumores de disputas pessoais com outros executivos da Microsoft. No entanto, Larson-Green é há tempos uma figura importante na divisão do Windows – e até mesmo liderou a elaboração do primeiro projeto do Windows 8. Especialista em design técnico, ela também comandou a introdução da interface em "faixas" do Microsoft Office, amplamente reconhecida como uma grande melhoria em usabilidade.

Larson-Green encontrou-se na semana passada com Tom Simonite, no campus da Microsoft em Redmond, Washington.

P.: Por que foi necessário realizar mudanças tão amplas no Windows 8?

R.: Quando o Windows foi criado, há 25 anos, as suposições sobre o mundo e o que a computação poderia fazer, e como as pessoas iriam usá-la, eram completamente diferentes. Antes do Windows 8, a meta era abrir uma janela, então você colocaria essa janela para o lado e teria outra. Mas com o Windows 8, todas as coisas diferentes que você pode querer estão ali, na cara, com os Live Tiles. Em vez de precisar encontrar muitas pedrinhas para olhar embaixo, você vê um painel de tudo que está acontecendo e tudo o que importa de uma só vez. Isso o deixa mais próximo do que está tentando realizar.

P.: O Windows 8 é claramente projetado com o pensamento no toque, e muitos novos PCs com Windows 8 vêm com telas sensíveis ao toque. Por que o toque é tão importante?

R.: É uma forma muito natural de interagir. Se você tem um laptop com tela sensível ao toque, seu cérebro faz um clique e você começa a tocar no que torna tudo mais rápido para você. Você usa o mouse e o teclado, mas mesmo num desktop convencional você se verá tocando para ser mais rápido do que com o mouse. Não é como usar um mouse, que funciona mais como uma marionete do que como uma manipulação direta.

P.: No futuro, todos os PCs terão telas sensíveis ao toque?

R.: Por questões de custo, poderão sempre existir computadores sem o toque, mas acredito que a grande maioria terá. Estamos vendo que os computadores com toque são os que vendem mais rapidamente hoje. Não consigo mais imaginar um computador sem toque. Uma vez que você experimenta, é muito difícil voltar.

P.: Vocês tomaram esse caminho com o Windows 8 como uma resposta à popularidade de dispositivos móveis com iOS e Android?

R.: Começamos a planejar o Windows 8 em junho de 2009, antes de lançarmos o Windows 7, e o iPad era apenas um rumor àquela altura. Só vi o iPad depois que já tínhamos esse design pronto. Ficamos animados. Muitas coisas que eles estavam fazendo com a mobilidade e o toque eram similares ao que vínhamos pensando. Mas também havia diferenças. Queríamos não só ícones estáticos na área de trabalho, mas que os blocos fossem um painel da sua vida; queríamos que você pudesse fazer coisas num contexto e compartilhar entre aplicativos; acreditamos que a multitarefa é importante, e que as pessoas podem fazer duas coisas ao mesmo tempo.

P.: O toque pode coexistir com uma interface de teclado e mouse?

R.: Algumas pessoas disseram ser estranho ter tanto os elementos mais novos, voltados ao toque, quanto a área de trabalho antiga no Windows 8. Ter os dois ambientes foi uma escolha muito bem definida.

O dedo nunca irá substituir a precisão de um mouse. Sempre será mais fácil digitar num teclado do que no vidro. Não queríamos que vocês precisassem fazer uma escolha. Algumas pessoas disseram que isso é chocante, mas com o tempo nós não ouvimos isso. Basta se acostumar com algo diferente. Desde o início, nada era homogêneo; quando você estava no navegador, era diferente de estar no Excel.

P.: Imagino se vocês estão experimentando um pouco de déjà vu, após lançar uma mudança radical à interface do Office que foi inicialmente recebida com reclamações.

R.: Sim! Muito disso é familiar. Algumas pessoas que experimentam o sistema por um período curto podem não sentir como ele é rico. Estamos apostando na impressão ao longo do tempo, e não nos primeiros 20 minutos de uso. Descobrimos que quanto mais envolvido você estiver na maneira antiga, mais difícil é a transição – o que é lamentável, pois ficamos sabendo de tudo na imprensa de tecnologia. Essas são as pessoas que já sabíamos que teriam o maior desafio.

P.: Quanto tempo leva para uma pessoa se adaptar?

R.: De dois dias a duas semanas é o que costumamos dizer para o Office, e é algo parecido com o Windows 8. Temos um programa "vivendo com o Windows", onde observamos pessoas ao longo de vários meses em suas residências. Muitas pessoas não enfrentam problemas.

P.: Que tipo de dados vocês têm sobre como as pessoas que compram o Windows 8 estão reagindo?

R.: Quando você entra em seu PC com Windows, uma das coisas que perguntamos é se você fará parte de um programa de aprimoramento da experiência do usuário, e se você aceita, passamos a receber alguns dados. Todos recebem essa pergunta. Recebemos terabytes e terabytes de dados diariamente, e não temos como usar tudo. Por enquanto estamos vendo coisas muito animadoras. Mais de 90 por cento de nossos clientes, com base em nossos dados, usam o Charms e encontram a tela inicial na primeira sessão. Mesmo sendo um usuário de desktop, há um ponto limite de cerca de seis semanas – quanto você começa a usar os novos recursos mais do que as coisas que lhe eram familiares.

P.: A Microsoft escolheu fabricar seu próprio hardware para o Windows 8 com os tablets Surface. Por que não deixar isso aos fabricantes de equipamentos, como vocês faziam no passado?

R.: Foi uma maneira de testar nossa hipótese de uma nova forma de trabalhar. Leva tempo para que as pessoas se adaptem, mas também leva tempo para que a indústria se adapte a novas coisas – todas as coisas complicadas sobre a cadeia de abastecimento e questões como o tamanho dos vidros a serem cortados. O Surface é nossa visão de como deve parecer um palco para o Windows 8, para ajudar a mostrar aos consumidores e à indústria nosso ponto de vista sobre como deve ser um hardware quase perfeito. Acreditamos no Surface como um produto de longo prazo, mas sabemos que os parceiros terão outras inovações e ideias. Uma das coisas que sempre foi boa no Windows é a escolha – você não fica preso a um tamanho, um formato, uma cor, uma versão.

P.: Seu predecessor, Steven Sinofsky, foi amplamente creditado por levar a Microsoft à criação do Windows 8 pela pura força de vontade. Isso é verdade?

R.: Steven é um líder incrível, um cérebro fantástico e uma grande pessoa, mas uma pessoa não pode fazer tudo. O principal é a equipe que criamos e a cultura que desenvolvemos para a inovação.

P.: O que muda agora que você está no comando?

R.: Não muita coisa. Eu trabalhei diretamente com Steven por sete anos, mas o conheço desde que entrei na Microsoft, há 20 anos. Pensamos basicamente o mesmo sobre qual é o papel do Windows na sociedade, como deve ser a computação, e como trazer pessoas com o mesmo ponto de vista.

P.: Agora que o Windows 8 foi lançado, o que você e sua equipe estão fazendo?

R.: Nós não desaceleramos. Estamos sempre pensando em novas tecnologias que possam ser úteis às pessoas.

05/01/2013 | FonteThe New York Times